Muitos consumidores não prestam atenção ao preço do produto na hora de passá-lo no caixa, principalmente dos supermercados. É muito comum haver diferença entre o preço fixado na prateleira e o registrado na caixa registradora.
Se o preço está marcado errado, o problema é da loja. O preço deve estar acessível ao consumidor. Não cabe a ele ficar interpretando informação. “Ele não é obrigado a ficar conferindo minúcias, número de série do produto, número de código de barras, letras miúdas, qualquer informação que não seja prestada de forma clara pelo fornecedor”, garante Lucas Cabette, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.
Com a finalidade de reduzir essas falhas os supermercados devem implantar em breve as etiquetas eletrônicas. “Um mecanismo que é atualizado simultaneamente, ou por rádio-frequência ou por infra-vermelho, ou outros sistemas que possam atualizar o preço da gôndola no mesmo momento. Isso vai dar muito mais segurança, muito mais agilidade ao processo todo”, afirma Tiaraju Pires, da Associação Brasileira de Supermercados. (Fonte: Jornal Hoje)
Código de Defesa do Consumidor
O Código de Defesa do Consumidor vai passar por uma reforma para abranger um tema que preocupa as famílias brasileiras: o superendividamento - total de contas acima da capacidade de pagamento. Hoje, de acordo com pesquisa divulgada recentemente pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), 59,4% de um total de 17,8 mil famílias entrevistadas estão endividadas. Um anteprojeto com previsões legais sobre o assunto deve estar pronto em seis meses. O texto também deve regulamentar melhor outros temas, como o comércio eletrônico e o papel dos Procons como meio alternativo de resolução de conflitos.
Ainda que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) seja considerado de vanguarda pela comunidade jurídica e estar apenas 20 anos em vigor, o ingresso de 50 milhões de consumidores no mercado de crédito desde a década de 90 impõe a revisão da lei, segundo a justificativa do presidente da comissão, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin. Ele participou da comissão que elaborou o CDC atual, em 1989, quando atuava como promotor de justiça.
O novo projeto, de acordo com Benjamin, não deve tratar da regulação dos serviços financeiros em si, mas de transparência, informação e o direito de arrependimento no mercado de crédito, a exemplo do que já é feito em outros países.
O novo código também deve regulamentar melhor o comércio eletrônico, agora utilizado em larga escala pelos consumidores brasileiros. O texto ainda deve investir no fortalecimento dos Procons, para diminuir os litígios judiciais. (Fonte: Valor Online)
Não ao aumento do combustível
A Promotoria de Defesa do uma campanha que circula na internet, prega o boicote aos postos localizados nas avenidas Prudente de Morais, Bernardo Vieira, Roberto Freire, Salgado Filho e Hermes da Fonseca, além dos postos BR, por um período de 15 dias. Aderindo ao boicote o consumidor força os fornecedores de combustíveis a baixarem o preço. O boicote é uma arma importante para demonstrar a força do consumidor.
Compras da Semana Santa
Para evitar surpresas desagradáveis com os produtos alimentícios consumidos durante o feriado religioso da Semana Santa é preciso ficar atento a algumas dicas:
Ao comprar chocolates , prestar atenção na data de validade e nas condições em que o ovo de páscoa se encontra. A embalagem deve estar intacta e o produto exposto em local fresco e arejado para evitar que se estrague facilmente. O consumidor deve verificar se há sinais de violação do conteúdo, furos ou amassados.
É importante também ficar atento ao peso dos ovos, pois as numerações indicadas pelos fabricantes diferem entre as marcas, já que essa relação peso/número varia de acordo com o fabricante.
Caso o ovo de chocolate traga algum brinquedo como brinde, é preciso verificar a faixa etária. Quando os brinquedos estiverem no interior do produto, o consumidor deve observar se a embalagem traz o selo do INMETRO e a idade recomendável para o uso.
Quando for comprar peixe, observar as condições de armazenamento e higiene do produto. No supermercado, o pescado deve estar exposto em balcão frigorífico, e na feira, envolto em gelo picado, sempre protegido do sol e insetos. Os consumidores também devem prestar atenção na textura e cheiro da carne. O peixe em postas deve ser cortado na hora da compra, mas se já estiverem cortados e embalados, observe também a textura da carne, que deve estar firme.