Eis uma frase preferida pelas abortistas: "Meu corpo, minhas regras" ou "legalizar para não morrer" mas, ambas as frases estão equivocadas pelos seguintes motivos: A primeira diz: "Meu corpo, minhas regras". Bom, para o nosso corpo é possível que haja regras mas, para a criança que está dentro do nosso útero não pois, o feto é um ser distinto de seus pais, é outra pessoa que está em desenvolvimento e uma vida a ser preservada. Quanto a segunda frase: ""Legalizar para não morrer" espere aí, legalizando ou não alguém vai morrer e este alguém continuará sendo o feto ou seja, o aborto mesmo que legalizado destrói uma vida que está em formação, que está desenvolvendo. Outros argumentos comuns utilizados por estes grupos, são estes:
a) Aborto reduz a criminalidade: Eles acreditam que a criança não desejada e abandonada pelos pais por unanimidade torna-se bandida e criminosa. Um grande engano pois, as maiores causas de delinquência são frutos da péssima educação, da falta de diálogo e instrução que há nos lares. A criança é até desejada, amada e protegida pelos pais mas, falta-lhe limites em sua educação, diálogo e princípios morais e religiosos imprescindíveis para formar um ser humano de caráter, seja quem for que estiver em sua tutela, se esta pessoa souber dar a esta criança uma boa instrução, ela tornar-se á um bom cidadão, a rejeição intrauterina no caso não será motivo para esta criança crescer e partir para a criminalidade.
b) Feto não é vida: Mas como um feto não pode ser considerado um ser vivo? Há um coração pulsando, sangue correndo, nutrição acontecendo por meio do cordão umbilical e, em determinada fase este feto se move, responde á estimulos e até já começa a acostumar com barulhos exteriores, guarda até vozes que ouve ao redor principalmente se for de seus pais. Dizer que feto não é um ser vivo é pura falta de conhecimento ou desprezo ao seu semelhante.
c) Feto não é gente: Mas como um feto não pode ser considerado gente? pessoa? O feto é sim uma pessoa em crescimento, formação tanto é que, seus direitos patrimoniais são resguardados para caso ocorra o seu nascimento com vida ou seja, o próprio legislador o conheceu como um ser humano prestes a ter a sua personalidade, ao qual merece mesmo antes de seu nascimento ter o seus direitos patrimonias preservados.
d) Criança concebida por estupro deve ser abortada porque ela é odiada: Mas como assim? A criança paga pelo crime de seu pai? Há vários casos de mulheres estupradas que resolveram seguir adiante com a gestação mesmo que o nosso Código Penal deixa de punir casos como este ( aborto piedoso), as crianças que nasceram destas mulheres mesmo não sendo desejadas para aquele momento, não deixaram de ser crianças amadas pela mãe e familiares, crianças que cresceram e algumas tonaram - se profissionais, sacerdotes e pais e mães de família enfim, são também seres humanos que tiveram a chence de nascerem e este direito não foi negado.
e) Anencéfalos não são seres vivos, melhor abortá-los porque vivem pouco ou nem vivem: Mas, quem somos nós para definirmos o tempo de vida de cada pessoa? Todos lembram da anencéfala Marcela de Jesus Ferreira, nascida em 2006 e falecida em 2008 com um ano e oito meses, esta criança mesmo sendo anencéfala ela chorava, se alimentava, ganhava peso e assim foi até os ultimos dias de sua vida, temos tambem a pequena Vitória que viveu 02 anos e o que as duas tem em comum? Ambas foram desenganadas pelos médicos ainda dentro do útero, ambas também não foram consideradas como seres com vida mas, seus pais deram a elas a oportunidade de nascerem e viverem. Assim também acontece com vários que nascem e mesmo com sua breve vida são crianças amadas, seus pais testemunham que não se arrependem de terem tomado esta decisão. Seus filhos faleceram com poucas horas, dias e meses de nascido? Sim mas, tiveram o direito de terem um sepultamento digno e não se tornaram "lixo hospitalar" como ocorre infelizmente com muitos na mesma situação.
f) Mas se a mãe corre risco de vida é melhor abortar ( aborto terapêutico): Mais uma vez, digo que há vários casos de mães com gravidez de risco que seguiram em frente mesmo com sua "sentença de morte" decretada e hoje elas e seus bebês estão vivos. Quando o Código Penal deixou de punir abortos nestes casos, na época a medicina não era tão avançada como nos dias atuais mas, hoje em dia a gestante de risco recebe o tratamento adequado para o seu problema gestacional, diminuindo os risco de morte durante o parto, garantindo o nascimento com vida do bebê e dando-lhes condições de seguir em frente com a gestação. Mortes maternas acontecem? Sim, mas 99,9% dos casos ocorrem por erro médico, acompanhamento pré-natal inadequado e problemas de saúde pública ( como falta de profissionais e atendimentos inadequados ), problemas de naturaza humana e não decorrentes da gestação.
Enfim, descriminalizar o aborto é o mesmo que permitir que ocorra de forma legalizada o "feticídio" ou seja, o assassinato intra uterino, aborto é a destruição da vida, é a destruição daquele ser humano destinado ao nascimento. Sendo a vida o primeiro de todos os nossos direitos pois, sem ela jamais teriamos os outros, deve este direito ser preservado.
A mulher que está gestante e passando por rejeições, perseguições de família, marido ou namorado jamais deve ser induzida ou aconselhada a praticar o aborto e sim, deve ser apoiada em sua gestação, auxiliada com o seu filho e principalmente amada. O que mata não é o aborto clandestino e sim, os maus conselhos, a falta de apoio, as perseguições e indiferenças que ocorrem quando há uma gestante em estado de risco e gravidez não desejada, o aborto clandestino é consequência destes atos, a principal culpa de tudo isto não é da mãe e sim daqueles que apoiam esta prática tão arcaica e desumana, jamais admissível por pessoas de bom senso.